|
Sangue de Beirona
Oh nho Antone Escaderode
Carnaval de Sao Vicente
Carinhoso
Rosa
Mamae eu quero
O Tico-Tico no fuba (вариант 1)
O Tico-Tico no fuba (вариант 2)
A cabritinha
Sangue de Beirona
Quem qu're sabé
Si sangue de Beirona é sim' sabe
El ba panha 'l
La na fundo di Ladera
Sangue de Beirona
Sangue de Beirona
El é sabe
El é doce
Si bó c'octha'l
La na fundo di Ladera
Bo ta culpa'
E quem faze'be ess coladera
Oh nho Antone Escaderode
Primera vez
Qu'm ba na Rebera Grande
'M passa sabe
Fui dente dum reservado
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Nos era tres
Que t'ma um estamperode
Quande no sai
No ta que palpite descomandode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode, Escaderode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode, Escaderode
Carnaval de Sao Vicente
J'a'm conchia São Vicente
Na sé ligria na sá sabura
Ma 'm ca pud fazá ideia
S'na carnaval era mas sab
São Vicente é um brasilin
Chei di ligria chei di cor
Ness trás dia di loucura
Ca ten guerra á carnaval
Ness morabeza sen igual
Nó ten un fistinha mas sossegod
Ca bó exitó bó podá entró
Coque e bafa ca ta faltó
Hóje é dia di carnaval
São Vicente é um brasilin
Chei di ligria chei di cor
Ness trás dia di loucura
Ca ten guerra á carnaval
Ness morabeza sen igual (x 6)
Carinhoso
Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah se tu soubesses como sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Ah se tu soubesses como sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Rosa
Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu
Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza
Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer
Mamãe eu quero
Mamãe eu quero
Mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamá
Dá chupeta
Dá chupeta
Pro bebê não chorar
Dorme filhinho
Do meu coração
Pega a mamadeira
E entra
No cordão
Eu tenho uma irmã
Que se chama Ana
De tanto piscar o olho
Já ficou sem a pestana
Olho as pequenas
Mas de que jeito
Tenho muita pena
Não ser criânça de peito
Eu tenho uma irmã
Que é fenomenal
Ela é da bossa
E o marido é um bossal
Tico-Tico no fubá
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
Tico-Tico
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
Mas por favor, tire esse bicho do seleiro
Porque ele acaba comendo o fubá inteiro
E nesse tico de cá, em cima do meu fubá
Tem tanta coisa que ele pode pinicar
Eu ja fiz tudo para ver se conseguia
Botei alpiste para ver se ele comia
Botei um galo, um espantalho e alçapão
Mas ele acha que fubá é que é boa alimentação
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que va comer é mais minhoca e não fubá
Tico-Tico
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que va comer é mais minhoca e não fubá
Tico-Tico no fubá
Um tico tico só
Um tico tico lá
está comendo todo todo meu fubá
olha seu Nicolau que o fubá se vai
pego no meu pica-pau e um tiro sai
Então eu tenho pena do susto que levou
e uma cuia cheia de fuba eu dou
alegre já voando piando
meu fubá meu fubá
saltando de lá para cá
Houve um dia porém que ele não voltou
e seu gostoso fubá o vento levou
triste fiquei quase chorei mas então vi
logo depois não era um e sim já dois
quero contar baixinho a vida dos dois
tiveram ninhos e filhinhos depois
todos agora pulam ali saltam aqui
comendo sempre o meu fubá
saltando de lá para cá
A cabritinha
Quando eu nasci a minha mãe não tinha leite
Fui criado como um bezerro enjeitado
Mamei em vacas em tudo que tinha leite
E assim deste jeito
Fiquei mal habituado
Hoje sou homem e arranjei uma cabritinha
E passo o dia a mamar
Nos peitinhos da Fofinha
Eu gosto de mamar
Nos peitos da Cabritinha
Eu gosto de mamar
Nos peitos da cabritinha
Eu gosto de mamar
Nos peitos da cabritinha
Mamo à hora que eu quero porque a cabrita é minha.
Eu gosto de mamar
Ai, nos peitos da cabritinha
Eu gosto de mamar
Ai, nos peitos da cabritinha
Eu gosto de mamar
Só nos peitos da cabritinha
Mamo a hora que eu quero porque a cabrita é minha
A cabritinha gosta de boa comida, boa cama e boa vida
Adora luxo e bem-estar
Ela adivinha a hora que chego em casa
E vai logo preparar
Os peitinhos para eu mamar
Eu gosto de mamar
Nos peitos da cabritinha
Eu gosto de mamar
Nos peitos da cabritinha
Eu gosto de mamar
Nos peitos da cabritinha
Dá cá um beijo
Fui me confessar, naquela capelinha.
O que eu disse ao padre, ninguém o advinha.
Ninguém advinha, não advinha não.
O que eu disse ao padre, na minha confissão.
Dá cá um beijo, dá cá, dá cá.
Dá cá um beijo, não sejas má.
Não sejas má, não sejas louca.
Dá cá um beijo da tua boca.
Ninguém advinha, não advinha não.
O que eu disse ao padre, na minha confissão.
Na minha confissão, na minha ladainha.
O que eu disse ao padre, ninguém o advinha.
Dá cá um beijo, dá cá, dá cá.
Dá cá um beijo, não sejas má.
Não sejas má, não sejas louca.
Dá cá um beijo da tua boca.
Eu nunca pensei, eu nunca pensava.
Que era só dela de quem eu gostava.
De quem eu gostava, de quem eu gostei.
Foi por causa dela que eu me confessei.
Dá cá um beijo, dá cá, dá cá.
Dá cá um beijo, não sejas má.
Não sejas má, não sejas louca.
Dá cá um beijo da tua boca.
Ó Malhão, Malhão
Ó Malhão, Malhão
Que vida é a tua?
Comer e beber, ai tirim-tim-tim
Passear na rua!
Ó Malhão, Malhão
Quem te deu as meias?
Foi o caixeirinho, ai tirim-tim-tim
Tinhas pernais feias!
Ó Malhão, Malhão
Quem te deu as botas?
Foi o caixeirinho, ai tirim-tim-tim
Tinhas pernais tortas!
Ó Malhão, Malhão
Ó Margaridinha!
Eras do teu pai, ai tirim-tim-tim
Mas agora és minha!
|